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LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

Sobre o curso

A história do curso de Geografia do CESVASF confunde-se com a própria história desta IES. Em 11 de outubro de 1971, a Lei Municipal nº 32 – instituiu a FAFORBE – Faculdade de Formação de Professores de 1º Grau de Belém do São Francisco, iniciando, assim, um longo percurso para a oferta de ensino superior na região. A Lei Municipal nº 04 de 13 de novembro de 1975 criou a Autarquia Municipal e a Faculdade de Formação de Professores de 1º Grau de Belém do São Francisco, que viabilizou a implantação dos cursos superiores de formação de professores.
Assim, em 1976 foi realizado o primeiro vestibular para Licenciatura Curta em Letras e em Estudos Sociais.
Esses cursos foram plenificados, em 04 de setembro de 1984, através de Portaria Ministerial nº 377, publicada no Diário oficial da União, em 13 de setembro de 1984. Naquele mesmo ano, a instituição mantenedora passou a ser denominada Autarquia Belemita de Cultura, Desportos e Educação – ABCDE e a mantida Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco – CESVASF.
Em 1985, a Portaria n° 222 do Ministério da Educação desmembrou o Curso de Estudos Sociais do CESVASF em Licenciatura Plena em História e Licenciatura Plena em Geografia. Ao tornar-se Licenciatura Plena, a matriz curricular do curso de Geografia foi elaborada.
O reconhecimento do curso de Licenciatura Plena em Geografia ocorreu, após visita in loco de comissão do MEC, através da Portaria n° 50, em 15 de janeiro de 1991, que foi publicada dois depois no Diário Oficial da União.
Atuando na região do Vale do São Francisco e do seu entorno, a implantação do Curso de Licenciatura Plena em Geografia vem atendendo a demanda de formação de professores de Geografia para o ensino fundamental II e ensino médio, das redes de ensino público e particular dos municípios deste Território que abrange os Estados de Pernambuco, Alagoas e Bahia.
Em decorrência do próprio processo de implantação e da necessidade de se adequar o curso às novas exigências da sociedade, em 2003 o Curso de Geografia realizou várias discussões que levaram a reestruturação do curso, tornando-o mais atualizado e condizente a compreensão indissociável e dinâmica das múltiplas interações entre sociedade e a natureza. Nesse sentido, reformulou sua proposta pedagógica com as necessidades da região e com as exigências propostas para a formação do professor de geografia, implementando o aprimoramento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Duração

4 anos

Certificação conferida

Licenciatura

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Os conhecimentos dessa área são de extrema importância nos ramos da estatística, geologia e engenharia, contribuindo, por exemplo, para o planejamento urbano, construção de rodovias, ocupação rural, reforma agrária etc.

Se você perguntar a um geógrafo qual é a capital do Afeganistão, quais as principais bacias hidrográficas brasileiras e quais os impactos ambientais causados pela ocupação desordenada de uma cidade, ele certamente saberá responder. Mas, ao contrário do que muitos pensam, o profissional da área de Geografia não se restringe a transmitir conhecimentos desse tipo em sala de aula. Quem optar por essa profissão pode ir muito além do quadro-negro.
Ao profissional dessa área compete o estudo do relevo, clima, solos, vegetações e sistemas hidrográficos de uma região ou país e as relações entre o meio natural e os grupos sociais, bem como saber proceder a relação entre aspectos fundamentais da geografia econômica, política e da demografia com as importantes questões socioeconômicas de um país.

Segundo o professor Renato Fontes Guimarães, do Departamento de Geografia da Universidade de Brasília (UnB), o geógrafo pode trabalhar em três áreas – Geografia Física, Geografia Humana e Geografia Técnica. Em todas elas, é o Estado quem emprega o maior número de profissionais. Se a escolha for pela primeira, o geógrafo desenvolve projetos e pesquisas ligados a estruturas naturais como relevo, fauna, flora, clima e hidrografia. “Trabalhando em órgãos públicos, o geógrafo pode estudar os biomas terrestres, pesquisar sobre preservação ambiental – uma área em expansão – e fazer análises meteorológicas”, exemplifica Guimarães. Há oportunidades de trabalho em locais como o Ministério do Meio Ambiente, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O profissional tem também a opção de lidar com o ramo social da ciência. Na Geografia Humana, ele estuda as relações do homem com o meio ambiente. “Com a ocupação desordenada de terras, esses profissionais são requisitados, principalmente, para planejar e ordenar os espaços”, afirma Alexandre Tofeti, graduado na UnB em 2003. O geógrafo pode, por exemplo, estudar os movimentos migratórios, o crescimento populacional, estabelecer e analisar indicadores estatísticos relativos à densidade demográfica, à expectativa de vida de uma população e outros fatores. “O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ministério das Cidades e Secretarias de Planejamento em geral são algumas opções para trabalhar”, diz.
De acordo com o professor Guimarães, a área da Geografia que mais tem crescido nos últimos anos é a de sensoriamento remoto, associada ao geoprocessamento. O campo faz parte da terceira grande área de atuação do profissional, uma espécie de Geografia Técnica. Sensoriamento remoto nada mais é do que uma cartografia moderna na qual regiões são mapeadas com auxílio de satélites e radares, sendo as amostras computadas em um banco de dados (geoprocessadas). “Os profissionais podem trabalhar em empresas de tecnologia, agências espaciais ou, até mesmo, no Ministério da Ciência e Tecnologia”, afirma professor Guimarães.
“Geografia é um curso de visão geral. Por essa característica, rapidamente o geógrafo passa a ocupar cargos de gerência e coordenação de equipes”, afirma professor Guimarães. Por isso, o estudante de Geografia deve, antes de tudo, ter senso crítico, boas noções de organização espacial e gostar de lidar tanto com o meio ambiente quanto com o ser humano.
Além disso, o Licenciado em Geografia pode trabalhar como professor nos ensinos Fundamental e Médio, além de desenvolver atividades como a elaboração de projetos de ensino, a preparação, o acompanhamento e a avaliação de atividades extraclasse.
No CESVASF, o curso proporciona um apoio constante às atividades desenvolvidas pelos professores com vistas à aprendizagem de qualidade dos alunos. Realiza, ainda, exposições, excursões de trabalho de campo, cursos extracurriculares e palestras como forma de enriquecimento do currículo.

Mais informações sobre o curso